quinta-feira, 14 de abril de 2011

Entrevista do Rob para a Tu Style italiana!!!!

Ainda curtindo a onda das entrevistas de divulgação de Água para Elefantes, temos mais um momento com o Rob, onde ele fala sobre o filme (que chega aos cinemas brasileiros em 29 de abril), seu personagem, a fama, seu novo cãozinho e muito mais! Confiram os scans da matéria, publicada pela revista TU Style  italiana logo abaixo e, em seguida, a entrevista traduzidinha. :D
  
Uma pesquisa britânica disse que 87% das mulheres inglesas, de todas as idades, substituiriam seus maridos imediatamente por Robert Pattinson. E nós suspeitamos que todas as mulheres do mundo fariam o mesmo. Pattinson, que completa 25 anos no próximo 13 de maio, é um homem muito alto (1,85m) magro, pálido, tem uma aparência melancólica (como devem ser os vampiros), e está no centro de uma adoração semelhante apenas a Leonardo di Caprio (Titanic).
O filme, Amanhecer, é dividido em duas partes (a primeira estreia em 18 de novembro de 2011 e a segunda em 16 de novembro de 2012), após essa data, a saga Crepúsculo e Edward estarão por conta própria. Ele e Kristen estarão livres, se quiserem, para viver seu romance, um amor que nunca foi confirmado.
Desde que a série começou, em 2008, o semi-desconhecido Pattinson foi eleito entre 5000 candidatos, e isto o colocou entre os 15 mais bem pagos. Com a saga Crepúsculo arrecadou $12.5 milhões de todos os filmes e Rob, quando mudou de gênero cinematográfico, renunciou a uma grande quantidade de dinheiro por Água para Elefantes, pedindo apenas 1,5 milhões de dólares de salário.
“Mas tenho que ser firme e levantar”, disse muito sério. Baseado no romance best-seller de Sara Gruen, ambientado nos anos 30, o filme mostra Jacob, que se torna veterinário em um circo por acaso, e se apaixona por Marlena (Reese Whiterspoon), embora ela seja casada com o treinador August (Christoph Waltz).
O que te atraiu nessa história?
RP: O roteiro. Minhas reações as palavras e descrições eram viscerais. Pude sentir a história de imediato, isto é o que um bom roteiro pode fazer.
Em 2004 você teve uma participação em “Vanity Fair” como o filho de Reese Whiterspoon. Agora, ela é sua amante. Milagres de Hollywood?
RP: Reese não está contente por todo mundo estar falando esta coisa, porque revela sua idade. Mas, se lembro corretamente, é idêntica a como está nesse momento. Foi meu primeiro trabalho e ela foi muito sensível em vir me visitar, me ajudou com minhas falas, porque ela notou que eu estava apavorado. Cada vez que o diretor dizia “ação”, ficava paralizado. Quando fui com um colega para a  estreia do filme em Londres, para ver minha cena, ela tinha sido cortada. Ninguém me disse isso. Me senti tão mal! Eu estava pensando seriamente em abrir mão da atuação, antes de realmente… começar.
Desta vez, nas cenas de amor, você não se sentiu paralizado, certo?
RP: Reese me fez sentir completamente à vontade. Na vida real ela é exatamente como parece nas telas: muito, muito doce, amável, com uma aura positiva.
E como é Christoph Waltz como vilão?
RP: As palavras não são suficientes para ele. Este filme vai ser muito apreciado pela minha mãe, não só porque ela é uma romântica, e sim porque sentirá orgulho de mim também: atuei com dois ganhadores do Oscar (Reese Witherspoon que ganhou por Walk the Line em 2006, Christoph Waltz com Bastardos Inglórios em 2010). No set às vezes repetia para mim mesmo o título do livro de um dos meus escritores preferidos, Bruce Chatwin, “O que estou fazendo aqui?“.
Quando você era criança, ficava fascinado ou assustado com o circo?
RP: Fui a um circo apenas uma vez, que se chamava Zipper Circus, ainda me lembro. Eu gostei do palhaço, ele fazia algumas coisas divertidas. Mas em um determinado momento do espetáculo aconteceu um acidente. E minha irmã gritou “O palhaço morreu!”, e eu comecei a chorar. Vários anos atrás ela me disse que foi uma piada.
Como é sua relação com os animais?
RP: É curioso você perguntar isso agora porque sou o novo dono de um cachorro. É um cruzamento de pastor alemão. Eu o adotei de um refúgio em Louisiana antes que o matassem, eu não poderia deixá-lo ali. Eu não sei como fazer, porque estou sempre viajando. Cresci com uma cadela, Patty, e provavelmente é certo que sempre somos como crianças. E é algo estranho para o cão (ele ainda não possui um nome, mas provavelmente será Bear), um dia estava em um abrigo e no dia seguinte estava em um hotel cinco estrelas em Hollywood. Parece a história da Dama e o Vagabundo para mim.
Falando de Hollywood, é como um circo, não é?!
RP: Talvez um pouco, é um mundo onde as ilusões se criam e se trata de pessoas que acreditam nelas.
Se acostumou com a fama?
RP: Não sei o que a fama é, de verdade, porque minha vida antiga não mudou (meus valores não mudaram).
Você é um símbolo sexual?
RP: Antes de Crepúsculo eu era incapaz de ir a um encontro com uma garota.
E agora?
RP: Sim, se eu quisesse. Mas eu não sou um símbolo sexual. O que é Edward, o vampiro.
Como você está gastando o dinheiro que ganha?
RP: Estou tão acostumado a ser um pobre que sou incapaz de gastá-lo. A última coisa cara que comprei foi uma guitarra vintage.
Se não fosse um ator, o que você faria da sua vida?
RP: Eu estava absolutamente convencido de ser um músico. Algumas vezes toco para mim mesmo. Tocar pra você mesmo invés de ante ao público te dá a sensação de liberdade. Pra dizer a verdade, me surpreende (no bom sentido) de uma maneira como os filmes não podem.
De qualquer forma, você compõe, certo?
RP: Não tenho tempo para isso.
E ainda escreve seus dois romances que você começou anos atrás?
RP: Não tenho tempo para isso também.
Como você vê seu futuro?
RP: Por agora, sei que tenho meu próximo filme, Cosmópolis, baseado no romance de Don DeLillo, dirigido por David Cronemberg, onde Paul Giamatti também vai atuar.

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