quarta-feira, 30 de março de 2011

Rob fala de Amor e Traição na 'Vanity Fair' Italiana!!!!!

Lembram-se que ontem postamos aqui  um trechinho da entrevista que o Rob falava em acreditar em amor ‘até que a morte os separe’ e dizia que não entendia traição?! Pois agora temos a entrevista COMPLETA e os scans da revista!!!! eeeeeeeeeeeeee… E ainda com muitos detalhes bem legais sobre sua vida pessoal, WFEBel Ami e das cenas de sexo em Breaking Dawn,… uiiii… Aproveitem:
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Estar com mais mulheres ao mesmo tempo me parece um esforço terrível, um verdadeiro e próprio trabalho.
Fonte dos Scans: twilightitalianmoms | Tradução: Foforks
Não é preciso ser muito inteligente para entender isso: de um modo geral, existem destinos piores do que se tornar um poster-boy obrigado a se esconder das fãs dentro dos muros dos hotéis cinco estrelas espalhados ao redor do mundo. E Robert Pattinson parece que é bastante inteligente. Mas também parece que, pessoalmente falando, seu destino não tomou o caminho certo. Ele é jovem (em maio fará 25 anos), tem um monte de dinheiro, sucesso, um trabalho, o ator, que é invejado pela metade do mundo e, potencialmente, o que todas as mulheres desejam. No entanto, vemos de longe que não é feliz. E a razão, creio eu, reside no fato de que ele é suficientemente inteligente para compreender que não é tão especial. Ele ficou com os pés no chão e com a cabeça sobre o pescoço enquanto todos em torno dele enlouqueceram. Isso faz dele uma boa pessoa, mas terrivelmente sozinho. Eu o conheci há algumas semanas promovendo o filme “Water for Elephants”.
Ele pegou um cachorro. Queria faz tempo. “Não sei como vou fazer com ele, mas se tenho que viajar o mundo todo é bom ter um companheiro. Eu o peguei em um canil: me faz rir que um cachorro de um refúgio de animais abandonados tenha passado para uma suíte do Four Seasons (rede de hotéis de luxo).”
Não é bem o que aconteceu com ele mesmo, mas é próximo. Nascido em uma família normal londrina – sua mãe trabalhava em uma agência de modelos, o pai vendia carros antigos – pensava que quando fosse grande trabalharia com relações internacionais. O papel de Cedric em “Harry Potter e o Cálice de Fogo” veio quase que por acaso, e o mesmo para o papel que mudaria sua vida: o vampiro Edward Cullen em “Twilight”.
Sua paixão antes era a música. E deve, por hora, mantê-la de lado. “Todo de vez em quando, mas deve ter concentração para fazê-lo seriamente e eu, nesse momento, não tenho tempo.” Noto que vários dos seus colegas atores fazem ambas as coisas, e ele explode de rir: “Sim, e os resultados são embaraçosos.”
Desta forma, além de se esquiva das perguntas – como sempre: nem mesmo a Oprah o fez falar –  sobre a sua relação com Kristen Stewart, que na Saga de Meyer interpreta o seu amor eterno Bella, Robert diz passar seu tempo entre o trabalho e compulsões alternadas: cerveja, academia, cigarros e junk food.
Mas nesse momento o que ele necessita mais é de dormir: “Ontem eu trabalhei, acabei de chegar de Louisiana.” Sorte que ele está na idade que a falta de sono não dá aquela cara de sugado por rugas e sim um visual com vincado que é um tanto sensual.
Na Louisiana estava rodando simultaneamente o último e penúltimo filmes da série “Twilight – Breaking Dawn”, parte 1 e 2. Sairão com a diferença de um ano entre um e outro, sendo o primeiro no dia 18 de novembro de 2011. No entanto, em “Water for Elephants”, que está apresentando em Los Angeles, Robert está procurando construir uma carreira desvinculada do vampiro romântico.
No filme, interpreta Jacob, um estudante de veterinária que após a morte de seus pais se encontra sem dinheiro e sem casa. Enquanto fica vagando ao longo da ferrovia, cruza com um comboio de um circo. Sobe, e como se tratam de animais, resolve ficar. O espera um encontro com duas criaturas especiais, Rosie e Marlena: uma elefanta e a estrela do espetáculo (Reese), que é a esposa do despótico proprietário do circo (Christoph Waltz).
É verdade que a primeira coisa que você faz quando você recebe um script é ler a primeira e a última fala?
“Se o roteirista é bom, o início e o fim funcionam: há uma chance de 75% de ser uma boa história. Caso contrário, a melhor coisa a fazer é esquecê-lo. Hoje o problema é que scripts com as primeiras páginas ruins são aqueles que são transformados em filmes que ganham mais dinheiro. ”
Você está dizendo que “Twilight” é mal-escrito?
As coisas nem sempre funcionam desta forma. Mas é verdade que quando li pela primeira vez, não me atraiu. Eu não conseguia entender o que era tão especial e porque todo mundo estava tão animado com ele.
“Water for Elephants” é um filme romântico.
O que me atraiu é o período histórico, a Grande Depressão, e o circo. É fascinante. As crianças não sonham em fugir com uma equipe de filmagem, mas sim com o circo. Isso acontece ainda hoje, eu acho, pelo menos acontecia nos anos 30, quando não havia televisão e cinema não na rua. Além disso, eu gostava que também era um filme sobre animais e sobre como se pode haver um relacionamento com um animal (ele pára e começa a rir). Eu sei, isso soa meio estranho.
O fato é que o filme é basicamente a história de Jacob e Marlena.
Mas mesmo se num primeiro momento você pode pensar: “Agora ele chega, a vê, se gostam e fugem juntos”, a história é mais complexa. Jacob se apaixona à primeira vista por Marlena, mas não tenta a levar embora com ele. Tanto que quando ela primeiro o beija e depois o rejeita, ele aceita a escolha dela. Ela sempre será uma mulher extraordinária, não importando com quem ela decida ficar. Jacob não a quer ter nada em troca, mas está preparado para dar. A melhor relação que possa existir.
Você poderia ter um caso com uma mulher casada?
A vida não é preto ou branco. Há pessoas casadas que nem sequer se veem, podemos definir isso como um verdadeiro casamento? Mas há uma coisa que eu nunca entendi: por que as pessoas traem.
Você não entende o comportamento praticado pela maioria da população?
Eu entendo o impulso, mas não como você pode manter em pé duas relações ao longo do tempo. E apesar de eu perceber que pode acontecer com quem tem filhos, verdadeiramente me escapa o por quê de alguém livre de um compromisso opta por ter quatro mulheres ao mesmo. A vida deve ser um inferno, especialmente para o homem.
Por que mais para ele?
Creio que para um homem é mais complicado porque de qualquer modo ele deve “prover” a ela. Não digo no sentido material, mas em termos de entusiasmo: ele deve nutrir a relação. Fazer isso com mais de uma mulher ao mesmo tempo me parece um esforço terrível, um verdadeiro trabalho.
Você está dizendo isso porque já tentou?
Não é meu tipo de relação, se eu decido estar com uma pessoa é porque eu quero de verdade. Quando eu estou em um relacionamento, eu estou 100% dentro dele. Mas se eu resolvesse sair com mais de uma mulher ao mesmo tempo, eu não sairia por aí dizendo ‘essa é minha namorada’.
Você não acredita em traição. E o amor até que a morte os separe, como aquele do filme?
Meus pais se conheceram quando a minha mãe tinha 17 anos e meu pai 25, ainda estão juntos e parecem muito felizes. Eu cresci acreditando que nós podemos estar juntos toda a vida.
Falando dos seus pais: no filme “Vanity Fair” de 2004 você interpretava o filho de Reese Witherspoon. O problema foi que durante a edição a sua parte foi cortada.
Era o meu primeiro filme. Ela já era muito famosa e lembro que ela foi muito fofa: me perguntava se queria ler as falas juntos, se eu tinha alguma dúvida, perguntas.
Em menos de dez anos de mãe e filho vocês se tornam amantes. O que você acha disso?
Olhando para trás, creio que me colocarem para fazer o filho dela não fazia muito sentido: Quer dizer, ela não tinha nem 28 anos, muito jovem para ser minha mãe. Acho que foi por isso que no final resolveram me cortar. Outra razão era porque nossa cena juntos era um final extremamente deprimente. O problema é que ninguém me disse nada. Eu descobri sozinho quando fui ver o filme. Depois no final alguém perguntou para a Reese: “Você vai ver o Rawdy?”, que era o nome do meu personagem. Na versão que eu conhecia ela respondia que sim, e naquela hora chegava minha cena. Ao invés disso ela disse: “Não”.
Este ano deve sair um outro filme seu, “Bel Ami”, com Christina Ricci, Uma Thurman e Kristin Scott Thomas. Você faz o papel de um sedutor e, como tal, faz sexo com um monte de mulheres, depois em novembro chegará “Twilight – Breaking Dawn”, primeira parte, onde finalmente ele e Bella vão para cama. Você mencionou algumas vezes que sente desconforto nesse tipo de cena. Você está se acostumando?
Em “Bel Ami” foi tudo bem porque a maioria das cenas que fizemos estávamos vestidos. O que me preocupava era “Twilight”: as expectativas são altas e me parecia que não se falava de outra coisa. Assim fui à academia todos os dias durante um mês: a primeira vez na vida que eu estava em forma.
E bastou um mês?
Sim, mas de qualquer forma eu não poderia fazer mais do que isso. Veja que você se esqueceu de “Cosmópolis” (do romance de Don DeLillo, que será dirigido por David Cronenberg): nesse tem um monte de cenas de sexo. Em uma delas uma garota me atinge com uma arma elétrica. Louco!
Retomando a minha pergunta: você se acostumou ou não?
Eu não sei. Mas eu sei que vou ter que voltar para a academia.
Não se pode dizer que você é malhado.
Eu vou de um extremo a outro: antes de começar um trabalho eu malho todo dia, quatro horas por dia, e é isso aí. O mesmo com álcool: ou muito ou nada. Em Louisiana é difícil de resistir à tentação; o problema é que eu descobri que se beber 5 cervejas por dia, praticar esportes não faz diferença nenhuma: você pode até pensar que achar que parece, mas o seu físico permanece o mesmo. Eu sei bem que eu deveria parar de beber.

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